O Medo em Belchior
- kylquintela

- 26 de out. de 2021
- 1 min de leitura

Em 26 de outubro de 1946, nasceu, no Ceará, nosso trovador Belchior.
O cantor e compositor, falecido em 2017, nos deixou de presente uma obra transcendental, que canta a vida de forma tão profunda, que toca a alma de quem escuta.
Quem não conhece Belchior, que escute, pois o existencialismo de sua obra nos leva a reflexões importantes sobre a vida e a nossa sociedade.
Belchior cantou, também, sobre o medo, esse sentimento que inspira luta, fuga, ou que paralisa.
O medo pode estar associado a uma percepção de perigo real ou imaginário; em ambos os casos, a sensação vem acompanhada de uma série de reações químicas e hormonais, que desencadeiam diversos sintomas, como palpitação, sudorese, contração muscular - é o "frio na barriga" e o "aperto no peito". Evolutivamente, nos permitiu sobreviver enquanto espécie, mas eventualmente, quando excessivo e incontrolável, pode resultar em fobias e alimentar a ansiedade.
O "medo patológico" responde positivamente a abordagens psicoterapêuticas e, em alguns casos, requer tratamento medicamentoso. Se o medo o paralisa, procure um médico ou um psicólogo. Compartilhe essa mensagem com alguém que sofre por medo e necessita cuidados. 🖖🏻
"Eu tenho medo e medo está por fora
O medo anda por dentro do teu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião
Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão
Apertar o botão, cidade morta
Placa torta indicando a contramão
Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão
Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão"
Pequeno Mapa do Tempo - Belchior.
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