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Retrospectiva Mês da Conscientização do Autismo

Abril foi o mês da conscientização do autismo e me dediquei a falar sobre o tema de forma clara, objetiva, sincera, crítica, responsável e ilustrativa. Nesse último mês, o meu “feed” ficou marcado por sugestões de publicações sobre o autismo, eu pude perceber o quanto as redes sociais estão repletas de pessoas que se vendem como especialistas/experts em assuntos para os quais não têm habilitação, tampouco senso de responsabilidade, para falar de uma condição tão complexa e que já está marcada por mitos, informações equivocadas, preconceitos e muito apelo emocional (o que dificulta o combate à desinformação). Sejam as mensagens transmitidas por leigos ou mesmo por profissionais, precisamos ter senso crítico ao ler e, principalmente, compartilhar tais informações que circulam livremente nas redes, essa é uma reflexão que faço e deixo o convite para o debate. Percebi, também, o quanto a desinformação prevalece e identifiquei um certo (e lamentável) recentimento direcionado às pessoas que estão tentando sobreviver nessa sociedade que, já sendo tão hostil para os neurotípicos, é quase sufocante aos neurodivergentes. Por outro lado, pude observar o apoio de uma parcela da população que compreende, acolhe e inclui as divergências. Quero crer que a “outra face” age por ignorância, pois para isso o remédio é o conhecimento. Portanto, vamos seguir falando sobre autismo e espero que possamos alcançar mais pessoas que precisam compreender essa condição, para que os autistas sejam acolhidos, respeitados e inseridos nesse complexo contexto social do qual todos fazemos parte.

"Resumindo abril", concluo que ainda temos muito trabalho pela frente, para levar a mensagem de que o autismo, independente do nível de suporte, é uma condição que requer um olhar apurado, cuidado especializado e de qualidade, garantia dos direitos adquiridos e, acima de tudo, empatia. Acerca das ciências médicas, certamente ainda temos muito a aprender e descobrir, a fim de melhorar os recursos diagnósticos e terapêuticos para essa condição.

Recomendo, novamente, os filmes e séries que indiquei até aqui. Infelizmente, não consegui estabelecer a frequência de comunicação sobre autismo à qual me propus, mas complemento hoje as recomendações para o mês de abril e espero que a conscientização permaneça incansável, com respaldo em evidências científicas e respeito.



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