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Transtornos Depressivos

  • Foto do escritor: kylquintela
    kylquintela
  • 21 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

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Tristeza, choro fácil, desânimo, alteração de apetite, mudanças no padrão de sono, irritabilidade, pensamentos de morte, sentimentos de culpa, aflição, angústia... Estes são alguns dos sintomas associados ao que chamamos em medicina de Transtornos Depressivos (grupo de transtornos mentais caracterizados por humor deprimido).

A depressão é alvo de mitos, inspira medo, suscita negação e frequentemente é negligenciada.

Não é pouco comum, na prática, acolher pacientes com queixas compatíveis com um transtorno depressivo e que carrega o sofrimento por um longo período. Muitos são levados a crer que os sintomas irão passar pela força de vontade, ou pela fé, ou com o tempo, ou por alguma mudança em algum campo de sua vida. Com isso, adiam a avaliação médica, arriscando um agravamento do quadro.

Os transtornos mentais podem ocorrer devido a vários fatores, como genética, estilo de vida, traumas, uso de drogas, entre outros. Desta forma, qualquer pessoa pode estar sujeita ao desenvolvimento de alguma doença, como a depressão, por exemplo.

No mundo, a estimativa é que mais de 350 milhões de pessoas sofram com a depressão. A OMS prevê que até o ano de 2025 esta doença ocupará o primeiro lugar em causas de incapacidade para o trabalho. A Organização também a considera uma epidemia global e mantém vigilância constante sobre a evolução e programas de combate à depressão ao redor do mundo.

O diagnóstico é clínico e é comum solicitarmos alguns exames para descartar, ou confirmar, outras doenças que possam apresentar sintomas depressivos. É importante entender que os sintomas da depressão estão relacionados, ao desequilíbrio da química cerebral e que hoje dispomos de medicamentos eficientes e seguros para o tratamento, sendo a psicoterapia uma importante aliada, junto a um estilo de vida saudável.

⚠️Não existe tratamento milagroso para a depressão. O tratamento requer tempo para começar a fazer efeito e se mantém por um longo período, que varia de acordo com a resposta de cada indivíduo e a avaliação médica.

Portanto, aos primeiros sinais, procure ajuda, quanto antes diagnosticada e tratada, melhores os resultados.


Foto: rawpixel.com/ br.freepik.com

Referências:

ABELHA, Lúcia. Depressão, uma questão de saúde pública Depression, a matter of public health. Cad. saúde colet, v. 22, n. 3, 2014. https://www.scielo.br/pdf/cadsc/v22n3/1414-462X-cadsc-22-03-0223.pdf

FRIEDRICH, Mary Jane. Depression is the leading cause of disability around the world. Jama, v. 317, n. 15, p. 1517-1517, 2017. https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2618635


Originalmente publicado em 29 de abril em @kyze.md


⚠️ Todas as informações contidas nesta publicação têm caráter informativo, portanto, não devem ser utilizadas para autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Se julgar necessário, procure atendimento médico.



 
 
 

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